A população da Terra Santa
precisa de Pontes, não de Muros
Desde o ano 2000 que assistimos a uma escalada da violência em Israel/Palestina. Bombistas suicidas palestinianos que entram nas cidades e centros Israelitas, contra-ataques e incursões das Forças Militares Israelitas nas cidades Palestinianas.
Em Junho de 2002 Israel começou a construir aquilo a que chama uma “vedação anti-terrorista – outros chamam-lhe o “Muro” ou a “Barreira de Separação”. É suposto que venha a ter 700 km de comprimento. Até agora foram construídos 150 km. O Governo Israelita afirma que esta é uma barreira de segurança, mas de facto não tem impedido o aumento da violência. Tornou-se uma fonte de mais opressão para o povo palestiniano – contribuindo para a punição colectiva desta comunidade. As partes já existentes da vedação/muro entram nas áreas palestinas - em alguns sítios por uma distância de 6 km. Calcula-se que cerca de 120.000 palestinos que vivem nas zonas entre o muro e Israel ficarão separados dos serviços sociais, das escolas e dos seus locais de trabalho.
As Nações Unidas, num relatório de Setembro de 2003, declararam que a vedação/muro é ilegal, “um acto ilegal de anexação”. Em Fevereiro de 2004 a Cruz Vermelha Internacional afirmou que o muro vai contra a obrigação que, de acordo com a lei internacional, Israel tem de assegurar um tratamento humano e o bem estar da população que vive sob a sua ocupação na Palestina.
Muros e vedações não criam segurança humana. Têm de ser construídas pontes de confiança e respeito entre os povos de Israel e da Palestina.
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